terça-feira, 28 de abril de 2009

2ª Conferência Believe (Fotos)





Aqui estão as fotografias da 2ª Conferência Believe.
Pode deixar a sua opinião sobre a Conferência, usando para isso, ou a caixa de comentários ou respondendo à pergunta: Qual é a sua opinião sobre a 2ª Conferência Believe, que se encontra na barra lateral. O ideal seria utilizar ambas as possibilidades.

Cartão Believe


2ª Conferência Believe (Fotos)





2ª Conferência Believe (Fotos)





2ª Conferência Believe (Fotos)





2ª Conferência Believe (Fotos)





Duas séries de 10 equipas na Liga de Honra


A Liga de Honra pode passar a disputar-se em duas séries de 10 equipas, no sentido de a competição gerar maiores receitas e reduzir as despesas, disse segunda-feira, em Lourosa, o presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).
Hermínio Loureiro, que falava durante o colóquio "Os novos desafios do futebol", promovido pelo núcleo de Aveiro da Associação Nacional de Treinadores de Futebol e pela Junta de Freguesia de Lourosa, salientou a necessidade de se reduzirem as despesas dos clubes, apelando igualmente a uma maior contenção salarial.
O presidente da LPFP lembrou a existência de um estudo "sócio-económico e desportivo", que pretende avaliar o modelo em vigor (apenas uma série) e as possibilidades "ou não" de haver alterações no formato."O que está em cima da mesa é a possibilidade de passar a haver duas séries de 10 clubes, uma Norte e outra Sul, com um sistema de 'play-off', ou não, nas descidas e subidas", disse Hermínio Loureiro.
O dirigente apelou ainda aos clubes para "cumprirem com as suas obrigações fiscais e Segurança Social"."Temos de cumprir com as nossas obrigações. Nós temos de conseguir erradicar do futebol as questões do incumprimento salarial.
Se queremos ter esta imagem de credibilidade para aumentar as receitas, não podemos continuar a dar exemplos de incumprimento", alertou.De acordo com o dirigente, torna-se também necessário olhar para os preços dos bilhetes e para os horários dos jogos, "muitas vezes incompatíveis com os hábitos e comportamentos familiares".

Falta de alternativas convence Soares Franco a recandidatar-se


A falta de projectos alternativos a poucas semanas das eleições para a direcção do Sporting e as muitas pressões de personalidades “leoninas” dentro e fora dos corpos sociais do clube convenceram Filipe Soares Franco a recuar no seu propósito de não se recandidatar à presidência do clube e a avançar para um novo mandato. Segundo o PÚBLICO apurou, o actual líder dos “leões” confirmou este cenário no último fim-de-semana, mas aguardará ainda alguns dias pelo surgimento de alguma(s) candidatura(s) da área da oposição para oficializar a sua decisão.
Os 72,45 por cento dos votos recolhidos na última assembleia geral (AG), a 17 de Abril, terão convencido o presidente sportinguista da sua popularidade e responsabilidade junto dos sócios. Apesar de não ter alcançado os três quartos (75 por cento) necessários para ver aprovada nesta reunião magna uma proposta da direcção de uma alteração estatutária que permitisse a convocação de uma AG eleitoral, para decidir o futuro do projecto de reestruturação financeira, nunca Soares Franco havia recebido um apoio tão maciço dos sportinguistas durante os três anos e meio de mandato no emblema lisboeta.

O mesmo apoio já se repetira no Congresso Leonino, nos dias 28 e 29 de Março, e no conselho leonino (órgão consultivo do clube), no dia 13 de Abril. A recente viagem, na última semana, a Angola, onde assinou acordos de cooperação para a formação de jogadores angolanos, serviu também para reflectir. No último sábado, dia da recepção ao Estrela da Amadora, informou os seus mais directos colaboradores e apoiantes que estará disponível para continuar à frente do clube.A posição de Soares Franco não é inteiramente nova: já, em variadíssimas ocasiões, garantiu que não iria deixar o clube “órfão”.

O não surgimento de candidatos oficiais a pouco mais de um mês e meio de encerrar o prazo estatutário para a convocação de eleições (decorre de 1 de Maio a 15 de Junho), assim como qualquer alternativa ao projecto de reestruturação financeira apresentado no início do ano, depois de demoradas negociações com a banca, levaram o presidente do Sporting a concluir que os mesmos não existem. Apesar de tudo, o líder dos “leões” quer esperar alguns dias pelo aparecimento de eventuais listas da área da oposição, nomeadamente a oficialização da candidatura de Paulo Pereira Cristóvão, o empresário, ex-inspector da Polícia Judiciária, que reúne os apoios do ex--presidente “leonino” Dias da Cunha, Isabel Trigo de Mira, ex-responsável pelos núcleos do clube, Carlos Teixeira, presidente da Câmara Municipal de Loures, assim como do grupo de sócios Leão de Verdade.

De fora da corrida, a oficializar-se a recandidatura de Soares Franco, estará o pré-candidato Pedro Souto, que já garantiu não concorrer às eleições, caso o actual presidente reconsiderasse e decidisse avançar. Uma coisa é certa, Filipe Soares Franco recolhe a unanimidade na direcção, que nunca deixou de tentar convencer o actual líder a encabeçar o projecto que apadrinhou para o futuro do Sporting.(Público)

PSI 20 agrava perdas com todos os títulos negativos

A praça nacional encontra-se a perder mais de 1%, com os investidores preocupados com a situação da banca dos EUA e com o alastrar da gripe suína pelo mundo.
O
PSI 20 perdia 1,21% para 6.537,54 pontos, a acompanhar a tendência das praças europeias, que caem depois do “Wall Street Journal” ter noticiado que o Citigroup e o Bank of America poderão ter que aumentar os respectivos capitais, agravando as quedas já causadas pelos receios relacionados com o impacto económico da gripe suína.
Na banca, o BCP tombava 2,82% para 0,68 euros, enquanto o BPI deslizava 0,11% para 1,75 euros e o BES desvalorizava-se em 2,61% para 3,70 euros. Os títulos nacionais acompanham o sector na Europa, que desce devido às estimativas de que os resultados iniciais dos “testes de stress” efectuados pelas autoridades norte-americanas levem o Citigroup e o Bank of America a efectuarem mais aumentos de capital.
Nota ainda para a queda em 2,825 para 2,17 euros da Altri, enquanto a Portucel caía 1,87% para 1,47 euros, devido às perspectivas de que a empresa apresente hoje uma quebra de 63% do seu resultado trimestral.
Também a pressionar o índice de referência está a Portugal Telecom, que deslizava 0,14% para 5,69 euros, enquanto a Zon Multimédia recuava 0,73% para 4,06 euros.
No sector energético, a EDP dava um passo atrás de 0,26% para os 2,67 euros, enquanto a EDP Renováveis descia 1,67% para 5,83 euros. A REN descia 0,70% para 3,12 euros, no dia anterior à divulgação pela empresa dos seus resultados do primeiro trimestre do ano. Os analistas do BPI esperam que o lucro da empresa se tenha mantido estável nos 25 milhões de euros.
A Galp Energia perde 0,79% para 9,80 euros, a acompanhar o sector e a descida dos preços do petróleo nos mercados internacionais.
No grupo Sonae, a Sonae SGPS recuava 1,12% para 0,61 euros, enquanto a Sonae Indústria descia 1,92% para 2,09 euros e a Sonaecom descia 2,83% para 1,85 euros.
A Cimpor desvaloriza-se em 0,13% para 4,47 euros, no dia em que o Diário Económico noticia que a Assembleia Geral de accionistas da empresa terá duas listas concorrentes, aumentado o desacordo na estrutura accionista da cimenteira.
Fora do PSI 20, a Glintt, que divulgou esta madrugada que o seu lucro aumentou 52% para os 806 mil euros, seguia a descer 1,37% para os 0,72 euros.
O título mais negociado é o do BCP, com 6,05 milhões de acções negociadas, seguido pela Sonae e Soares da Costa, com 1,57 milhões e 978 mil títulos movimentados, respectivamente.
Dos vinte títulos que compõem o PSI 20, todos desciam. O volume total de negócios ascendia aos 22,1 milhões de euros.(DE)

Juros no crédito à habitação em mínimos de 2 anos

As taxas de juro implícitas no crédito à habitação desceram em Março para 4,749%, o valor mais baixo desde Janeiro de 2007, revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação diminuiu para o valor médio de 4,749%, situando-se em níveis próximos aos de Janeiro de 2007, segundo dados divulgados hoje INE.
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro recuou para 4,306%, a reflectir a descida da taxa Euribor, "que iniciou um processo de redução significativa em Novembro", revela a mesma fonte.
Já a taxa implícita nos contratos celebrados nos últimos seis meses desceu para 4,443%.
Em Março, o valor médio do capital em dívida no total dos créditos à habitação em vigor atingiu 55.107 euros, menos 28 euros que no mês anterior.(DE)

Duas suspeitas de gripe suína investigadas em Portugal

Duas portuguesas da Linha de Sintra estão de quarentena desde domingo, por mostrarem sintomas de gripe suína desde que regressaram do México.
Embora em Portugal ainda não haja casos confirmados, Patrícia Ferreira e Sandra, de 26 anos de idade, estão internadas em casa durante pelo menos dez dias, noticia hoje o “Correio da Manhã”.
O periódico revela que as duas jovens regressaram no domingo a Portugal provenientes da Cidade do México, tendo sido assistidas no hospital Amadora-Sintra logo nessa noite.
O jornal nota que o Amadora-Sintra desvaloriza o caso, notando que é uma medida normal de prevenção, enquanto a Direcção-Geral de Saúde garantiu que não existem casos suspeitos em Portugal.(CM)

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Nova lei "limpou" registo dos condutores até Julho de 2008

As infracções cometidas pelos condutores, com o excesso de velocidade e utilização do telemóvel no topo da lista, só estão a ser contabilizadas desde Julho de 2008, quando entrou em vigor um novo regime de cassação de carta.
"A lei de Julho de 2008 pôs o registo [dos condutores] a zero", disse uma fonte da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), salientando que para efeitos de cassação da carta de condução só são consideradas as contra-ordenações cometidas a partir dessa data. Actualmente, o Registo Individual do Condutor (RIC), uma espécie de cadastro dos automobilistas onde são anotadas as infracções cometidas, só inclui contra-ordenações praticadas desde 06 de Julho de 2008.
Os anteriores processos de cassação nunca chegaram às mãos da ANSR. No ano passado, o ex-presidente da extinta Direcção-Geral de Viação, Rogério Pinheiro, declarou que tinha "preparado 797 processos" de condutores a quem ia ser cassada a carta, uma vez que tinham acumulado várias infracções graves e muitos graves.
Mas a ANSR negou ter recebido os processos, referindo que "não existe" uma lista de condutores que podem ficar com os títulos apreendidos.
"À luz do novo regime ainda não foi determinada a cassação de nenhum título de condução, porque ainda não se verificou o número de decisões condenatórias definitivas suficientes por condutor", explicou o gabinete de imprensa da ANSR, numa resposta escrita.
Para que um condutor perca a carta é preciso que tenha praticado três contra-ordenações muito graves ou cinco, entre graves e muito graves, num período de cinco anos, e que seja tomada uma decisão administrativa condenatória definitiva.
As infracções mais frequentes, adianta a ANSR, são o excesso de velocidade, a utilização indevida do telemóvel, a condução sob efeito de álcool, a transposição do risco contínuo e o desrespeito pelos sinais vermelhos.
No que respeita a crimes, o mais frequente é a condução sob efeitos de álcool (criminalizada a partir de uma taxa de alcoolemia igual ou superior a 1,2 gramas por litro de sangue). As infracções são apagadas do RIC ao fim de cinco anos.
Em Abril, foi aprovado, em Conselho de Ministros, um decreto-lei que estabelece o acesso às bases de dados, não só das forças de segurança e dos tribunais, como também dos próprios automobilistas.
"O novo decreto-lei estabelece que o condutor tenha um acesso directo ao RIC, mas não define qual", comentou a fonte da ANSR.
Por enquanto, para aceder ao RIC, os condutores têm de pedir uma certidão no Governo Civil da sua área de residência e pagar uma taxa de sete euros.
Quanto ao registo dos não condutores, cuja criação foi aprovada em Conselho de Ministros a 23 de Março de 2006, nunca saiu do papel.O diploma previa que as infracções dos não condutores (indivíduos não habilitados com carta de condução, instrutores, subdirectores de escola de condução, examinadores) ficassem sujeitas às regras de registo previstas para o infractor condutor, "nomeadamente quanto à medida da sanção, atenuação especial da sanção acessória, suspensão da sanção acessória, revogação da sanção acessória e reincidência".
"Nunca foi concretizado, uma vez que é uma questão complicada e estão envolvidas outras entidades", justificou a fonte da ANSR.

Banco Central Europeu deverá voltar a descer taxas de juro em Maio

Dois dos membros do conselho de governadores do Banco central Europeu declararam que, no próximo mês, estão prontos para reduzir as taxas de juro e adoptar instrumentos de combate à recessão. E que na próxima reunião de 7 de Maio as taxas poderão ser reduzidas de forma moderada.
Os governadores do Banco da Bélgica, Guy Quaden, e da Holanda, Nout Wellin, prestaram declarações em Washington. Quaden afirmou ontem a jornalistas que o conselho do BCE iria provavelmente reduzir as suas principais taxas de empréstimo na sua reunião de 7 de Maio próximo, além de adoptar “medidas não-convencionais”.
Já Wellin declarou numa entrevista, no mesmo dia, que o banco está a considerar “um conjunto de opções”, incluindo uma forma de manter a taxa inalterada durante algum tempo, depois do corte do próximo mês.
Ambos os governadores não deram pormenores sobre o grau da redução, quando a taxa se encontra no seu valor mais baixo – 1,25 por cento. Joerg Kraemer, economista chefe do Commerzbank AG, previu um corte de 0,25 pontos percentuais no encontro de Maio. “A zona euro manter-se-á em recessão por mais algum tempo”, afirmou. As dúvidas que se colocam são mais centradas sobre a dimensão do corte do que sobre o que acontecerá na reunião de Maio.
O economista Axel Weber, que já foi presidente do Banco da Alemanha, não deveria cortar a taxa abaixo de um 1 por cento.
Outros economistas defendem que o banco deveria manter a possibilidade de cortes mais pronunciados e sustentam a adopção de outras medidas. Essas dúvidas não parecem ter tido os responsáveis da Reserva Federal dos Estados Unidos, que funciona como banco central, ou o Banco de Inglaterra.
Ambas instituições colocaram já as suas taxas de juro próxima de zero por cento e estão a comprar títulos de dívidas de empresas e fo Governo para injectar dinheiro directamente na economia.Actualmente a principal taxa de juro de referência do BCE encontra-se em 1,25 por cento.(Público)

Gripe Suína


A gripe suína no México está a ser motivo de muitas interrogações entre a população devido ao alerta das autoridades sanitárias. Saiba mais sobre esta doença.
P. O que é a gripe suína?
R. Trata-se de uma doença respiratória que começa em criadores de porcos, um vírus gripal do tipo A que pode propagar-se rapidamente.
P. É transmissível ao ser humano?
R. Sim, começando, em geral, por pessoas que estejam em contacto com esses animais.
P. Posso contrair a doença se comer carne de porco?
R. Não. Como recordou, este Sábado em Paris, o Ministério da Agricultura, "a gripe de origem suína no México não se transmite pela carne, mas por via aérea, de pessoa para pessoa".
A temperatura de cozedura (71º Celsius) destrói os vírus e as bactérias.
P. Trata-se de um novo tipo de gripe suína?
R. Tal como no ser humano, os vírus da gripe sofrem mutação contínua no porco, um animal que possui, nas vias respiratórias, receptores sensíveis aos vírus da influenza suínos, humanos e aviários.
Os porcos tornam-se, então, "crisóis" que favorecem o aparecimento de novos vírus gripais, através de combinações genéticas, em caso de contaminações simultâneas.
Esses tipos de vírus híbridos podem provocar o aparecimento de um novo vírus da gripe, tão virulento como o da gripe aviária e tão transmissível como a gripe humana.
Esse tipo de vírus que o sistema imunológico humano desconhece poderia ter as características necessárias para desencadear uma pandemia de gripe.
P. Existe vacina contra esta doença?
R. Só para os porcos, não para o ser humano. Segundo as autoridades mexicanas, que citam a Organização Mundial de Saúde (OMS), a vacina existente para humanos é para uma cepa anterior ao vírus, com o qual não é tão eficaz. Mas "a produção de vacina pode tornar-se possível na medida em que o vírus tenha sido identificado".
O Tamiflu, o medicamento que contém o seltamivir, utilizado contra a gripe aviária, é eficaz, diz a OMS.
A vacina contra a gripe estacionária humana não protege contra a gripe suína.
P. Por que razão está a OMS em estado de alerta?
R. "Porque há casos humanos associados a um vírus de gripe animal, mas também pela extensão geográfica dos diferentes focos, assim como pela idade não habitual dos grupos afectados", explicou a OMS em comunicado.

Segundo um comunicado emitido pela Direcção Geral de Saúde, não há qualquer caso conhecido em Portugal.

Os hospitais da Universidade de Coimbra, Curry Cabral, D. Estefânia e São João foram mobilizados para controlar a gripe suína. Estes hospitais estão preparados para receber os cerca de 200 portugueses que amanhã regressam de férias do México.

À chegada, estes passageiros vão receber panfletos informativos sobre os cuidados a ter no caso de, nos dez dias seguintes, terem sintomas de gripe com febres altas.

Em caso de dúvida pode ligar para a linha de Saúde 24: 808 24 24 24.

Sintomas da Peste Suína

SINTOMAS: Febre repentina, mais de 38° C., tosse intensa, dor de cabeça e de articulações intensa, falta de apetite, congestionamiento nasal e mal-estar geral.
DIAGNÓSTICO: Através de um "exame clínico detalhado", que analisa secreções de nariz e laringe durante as primeiras 24-72 horas, e de sangue para identificar anticorpos.
TRATAMENTO: Nos casos confirmados, as autoridades mexicanas fornecem os antivirais "oseltamivir" e "zanamivir", mas sob estrita supervisão médica já que são fórmulas "de uso delicado" e uma má aplicação "não está isenta de efeitos secundários".
MEDIDAS PREVENTIVAS: Usar máscaras sanitárias. Não apertar a mão, não beijar ao cumprimentar uma pessoa, não partilhar alimentos, arejar casas e escritórios, permitir a entrada de luz solar, manter limpas as casas-de-banho e cozinhas e os artigos de uso comum, como telefones, brinquedos, etc.

Gripe suína chega a Espanha

Já foi confirmado o primeiro caso de gripe suína em Espanha. Nas próximas horas, poderão ser anunciadas mais pessoas infectadas.
O caso confirmado é o de um jovem de 23 anos em Albacete, que regressou de uma viagem ao México no passado dia 22 de Abril, anunciou a ministra da Saúde espanhola, Trinidad Jiménez, citada pelo jornal ‘El Mundo'.
A mesma fonte anunciou que mais 21 pessoas estão neste momento a ser sujeitas a testes para determinar se estão contaminadas com a gripe suína.
A governante espanhola notou que nenhum caso dos investigados "é de gravidade", nem sequer o de Almansa.
Para além de Espanha e México, país onde mais de uma centena de pessoas já morreram da gripe suína, foram confirmados ou estão a ser investigados possíveis casos nos Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia, Reino Unido, Israel, Colômbia e Dinamarca. (DE).

O Estranho Caso do Minuto 58


Minuto 58 do FC Porto-Vitória de Setúbal. De uma assentada, Leandro Lima e Bruno Gama foram substituídos por dois colegas de equipa. Coincidência ou não, Leandro Lima e Bruno Gama, jogadores emprestados pelo FC Porto ao Setúbal, estavam a ser os dois jogadores mais perigosos dos sadinos. Coincidência ou não, o jogo que estava empatado ganhou outra vida quatro minutos depois com o primeiro de dois golos de Lisandro (2-0). O tiro no pé de Carlos Cardoso deu uma segunda vida ao campeão nacional.
Alguém quer explicar a substituição?
Pontaria de Carlos Cardoso, que na véspera até vaticinara uma “gracinha”?
Sorte de Jesualdo Ferreira, que via o placard a andar para trás?
“Com a saída dos dois jogadores, o FC Porto passou a ter mais espaço e mais linhas”, respondeu Jesualdo.
“Já não atacavam com a mesma intensidade”, justificou Carlos Cardoso.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Clima empresarial na Alemanha inverte tendência de queda

É uma surpresa que está a impulsionar as bolsas europeias.
O clima empresarial na Alemanha desanuviou ligeiramente em Abril, surpreendendo os analistas que acompanham a evolução dos dados económicos da maior economia europeia.
O indicador Ifo, que mede o clima empresarial na indústria e no retalho, interrompeu, em Abril, a tendência de queda persistente dos últimos meses e avançou 1,5 pontos, para 83,7 pontos, contra o mínimo histórico de 82,2 pontos alcançado em Março – interrompeu descida em Janeiro, com um ligeiro incremento para 83,1 pontos.
O “Financial Times” online sustenta que a evolução favorável do indicador Ifo em Abril leva a pensar que o pior já passou para a maior economia da União Europeia e coloca a Alemanha nos patamares (Ifo) de Novembro do ano passado.
A expectativa para os próximos seis meses coloca a Alemanha nos níveis de Setembro passado, mês do início da crise financeira que degenerou na falência de instituições financeiras nos EUA e no Reino Unido.

Desempregados inscritos em Março mostram maior subida em 30 anos

Desemprego cresce pelo sexto mês consecutivo e abrange cada vez mais a indústria. O Estado está prestes a deixar de atenuar a queda dos empregos
O desemprego acelerou abruptamente em Março, segundos dados ontem divulgados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional. Nesse mês, inscreveram-se 65.743 novos desempregados, mais 53 por cento face ao mesmo mês de 2008, o que representou a maior subida dos últimos 30 anos.
Esta variação indicia um aprofundamento da crise, em que o próprio Estado parece já não ser capaz de atenuar a tendência geral. O desemprego registado nos centros de emprego está a subir pelo sexto mês consecutivo.
E a um ritmo cada vez mais pronunciado. Se no último trimestre, o número de desempregados registados crescera a uma média mensal de 3,3 por cento face ao pe-ríodo homólogo, em Janeiro passado a subida acelerou para 12 por cento, em Fevereiro foi quase de 18 por cento e, finalmente, em Março passado foi de 23,8 por cento.
No final de Março, estavam inscritos 484.131 desempregados. Ou seja, mais 93 mil do que em mesmo período de 2008.A aceleração do desemprego registado está a verificar-se em todos os sectores de actividade e a abranger já os trabalhadores com vínculos permanentes. Segundo a CGTP, 39 por cento dos inscritos em Março tinham vínculos precários.
Na indústria transformadora, o último sector a ser tocado, o desemprego cresceu 32 por cento em Março passado. E já toca 160 mil pessoas, das quais 54 mil só na construção civil (a que se deve juntar mais 54 mil nos serviços ligados ao imobiliário), 23 mil no sector do vestuário e 13,8 mil no têxtil.
O sector dos serviços - que abrange 250 mil desempregados registados - foi contaminado mais cedo e regista igualmente uma aceleração da redução de pessoal, embora mais lenta - 17,9 por cento face ao mesmo pe-ríodo de 2008.As actividades geralmente executadas pelo Estado - administração pública, educação, saúde e apoio social - registaram uma diminuição de 4,7 por cento do número de pessoas desempregadas que declararam ter sido despedidos desse sector. Mas esse valor representa um abrandamento na contratação e parece desenhar-se uma tendência mais próxima da evolução geral do desemprego registado. A verificar-se esse cenário nos próximos meses, o Estado deve começar a ser igualmente um "fornecedor" de desempregados.
O maior contributo para o desemprego da indústria transformadora verificado nos últimos meses - nomeadamente na construção civil - parece influenciar a distribuição entre homens e mulheres, na duração do desemprego inscrito e na distribuição regional. Se o desemprego afecta de igual forma os dois sexos, o desemprego entre os homens atingiu já o seu valor mais alto dos últimos cinco anos, o que ainda não se passou entre as mulheres. Em Março de 2008, havia 233 mil mulheres inscritas e 158 mil homens.
Passado um ano, as mulheres eram 264 mil, enquanto os homens eram já 219 mil. A subida do desemprego registado entre os homens foi de 39 por cento em Março passado, contra 14 por cento nas mulheres. Esta evolução segue de perto a evolução internacional. A aceleração do desemprego é igualmente patente no facto de o desemprego estar cada vez mais concentrado em desempregados inscritos há menos de um ano e com mais idade e com o ensino básico de instrução.
Em Março passado, os desempregados inscritos há menos de um ano representavam já 75 por cento do total, quando há um ano eram 60 por cento. Os desempregados com mais de 25 anos - que continuam a ser 86 por cento do total - passaram de 338 mil em Março de 2008 para 416 mil um ano depois, ou seja, mais 23 por cento. Os desempregados inscritos com menos de 25 anos estão a crescer igualmente - mais 27 por cento.
Norte lidera
Finalmente, o Norte continua a concentrar o desemprego inscrito com 43 por cento do total. A região de Lisboa e Vale do Tejo contribui com 30 por cento do total e a região do Centro com 15 por cento. Os centros de emprego colocaram em Março passado 4824 desempregados, o que representa menos 6,3 por cento dos colocados no mesmo pe-ríodo do ano passado.
Os serviços de emprego aceitaram no mesmo período 9731 ofertas de emprego, ou seja, mais 1,1 por cento do que no mesmo mês homólogo. A subida abrupta do desemprego registado parece afectar de igual modo todas as profissões. Mas, sobretudo, trabalhadores não qualificados dos serviços, da indústria e construção, empregados de escritório. Mas, segundo os dados do IEFP, havia 5037 directores de empresa desempregados (mais 23 por cento do que em Março de 2008) e 1107 directores e gerentes de empresas inscritos nos centros de emprego (mais 30 por cento).(Público)

Vieira da Silva considera que proposta para suspender pagamento da taxa social "poria em causa" Segurança Social

O ministro do Trabalho, Vieira da Silva, considera que a proposta da Confederação do Comércio de Portugal (CCP) de suspender por dois anos o pagamento da taxa social única "poria em causa o futuro do sistema de Segurança Social".
"A suspensão equivaleria a uma perda de receitas de cinco por cento do PIB anual o que não é comportável", afirmou hoje o ministro, referindo que há outras medidas de apoio às empresas e ao emprego que estão a ser tomadas pelo Governo.
O governante falava aos jornalistas no final de uma sessão de divulgação do programa "Iniciativa Emprego 2009" que decorreu na Associação Comercial de Braga. Vieira da Silva insistiu na ideia de que a resposta aos problemas actuais da economia passa pelo incentivo ao emprego - apoiando empresas e instituições sociais -, pela qualificação profissional e pela criação do próprio emprego por desempregados.
Questionado sobre as estimativas do FMI, segundo as quais o desemprego pode atingir os 9,6 por cento dos activos em 2009, Vieira da Silva considerou-as "sérias", mas disse que há que lutar para que não se tornem realidade. "Cada décima que conseguirmos a menos na taxa de desemprego corresponde a 5.500 empregos que se salvaram e embora o número não seja grande são outras tantos cidadãos que permanecem a trabalhar", acentuou.
O ministro considera que, apesar da crise económica mundial estar a ter reflexos "muito fortes" na economia portuguesa, há sinais positivos nomeadamente no domínio do emprego, e do compromisso de empresas e instituições para tentar mantê-lo, sem despedir empregados".
Vieira da Silva lembrou que o Instituto de Emprego tem em vigor um conjunto de incentivos à criação de emprego, frisando que as empresas que contratarem trabalhadores com mais de 45 anos e há mais de nove meses no desemprego, beneficiam de dois anos sem pagar taxa social única e ainda recebem um incentivo financeiro.
Os apoios passam, ainda, por incentivos à requalificação, à realização de estágios e a ajudas à criação do próprio emprego, no caso de desempregados, acrescentou.